E como se nada fosse, falta-me a respiração, ou o meu coração acelera, e não tenho como o impedir. Já imaginaram não ter controlo sobre vocês mesmos? A única coisa que realmente podemos controlar... Só queria poder voltar a sentir-me assente, respirar fundo, e não me apetecer chorar num minuto, e no outro rir. Só queria não me sentir assim, porque já não me suporto, não suporto não me sentir bem, e não ter o controlo que quero. Quero ser eu, aquela que todos conhecem. Excesso de hormonas, odeio a adolescência.
26 April 2011
Hates it.
E como se nada fosse, falta-me a respiração, ou o meu coração acelera, e não tenho como o impedir. Já imaginaram não ter controlo sobre vocês mesmos? A única coisa que realmente podemos controlar... Só queria poder voltar a sentir-me assente, respirar fundo, e não me apetecer chorar num minuto, e no outro rir. Só queria não me sentir assim, porque já não me suporto, não suporto não me sentir bem, e não ter o controlo que quero. Quero ser eu, aquela que todos conhecem. Excesso de hormonas, odeio a adolescência.
10 April 2011
Em cheio no coração...

Foram capaz, contra todas as minhas expectativas. Mais uma vez, entreguei-me de coração e alma à amizade, porque acreditei que podia. Voltei a cair na tentação de confiar... mas é algo tão fácil para mim, algo que me vem tão facilmente. E não o esperava, mas claro, ninguém o espera. Pelo menos eu nunca o esperei. Sou uma sonhador. Alguém que acredita que um dia todos vamos conseguir viver em conformidade, sem guerras. Algo imaturo, devo dizer.
Elas agarraram na faca, e quando me avistaram, esconderam-na atrás das costas. Sorriram, abraçaram-me, acolheram-me. E de repente, sem qualquer tipo de aviso, foi então que o senti. A faca a penetrar mais uma vez as minhas costas, a entrar no meu coração, e a desfazer-me. Não houve um pedido de desculpas. Lá fui eu mais uma e outra vez chorar, sem acreditar que tinha voltado a acontecer.
Parti a correr, agarrada ao coração. Deitei-me, à espera que parasse de sangrar, à espera que se acalmasse. Quando finalmente acalmou, percebi que não poderia confiar, nunca mais. Que estava farta daquela sensação de penetração da faca. Farta de me sentir traída, e então desisti. Não olhei para trás, levantei a cabeça, meti o meu coração no sitio e não olhei. Porque nem um último olhar merecem.
Elas agarraram na faca, e quando me avistaram, esconderam-na atrás das costas. Sorriram, abraçaram-me, acolheram-me. E de repente, sem qualquer tipo de aviso, foi então que o senti. A faca a penetrar mais uma vez as minhas costas, a entrar no meu coração, e a desfazer-me. Não houve um pedido de desculpas. Lá fui eu mais uma e outra vez chorar, sem acreditar que tinha voltado a acontecer.
Parti a correr, agarrada ao coração. Deitei-me, à espera que parasse de sangrar, à espera que se acalmasse. Quando finalmente acalmou, percebi que não poderia confiar, nunca mais. Que estava farta daquela sensação de penetração da faca. Farta de me sentir traída, e então desisti. Não olhei para trás, levantei a cabeça, meti o meu coração no sitio e não olhei. Porque nem um último olhar merecem.
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