03 August 2011

Perfeito?

Durante toda a nossa vida vamos ter arrependimentos. Vamos ter memórias. Cenas do nosso passado tão claras na nossa cabeça, que parecem estar a passar-se nesse segundo. Vamos ter memórias, que nos vão assombrar, até ao fim da nossa vida. Não vão desaparecer, e por isso não vale a pena lutar.
O amor dá-nos a volta, faz-nos querer mais, e mais. Exigir, exigir e exigir. E por vezes sim, pedimos demais. A perfeição não existe, podemos constatar por todas as desilusões que nos dão, todas as mentiras em que nos fazem acreditar, até no nosso próprio passado. Nós não somos perfeitos. Isso não existe. E por isso sorri. Sorri porque há sempre uma parte do teu dia em que te sentas, e no meio desses arrependimentos, e más memórias, irás sempre encontrar algo que te faz sorrir. Algo que te vai dizer baixinho ao ouvido "podes não ser perfeito, mas fazes o teu melhor". Cometemos erros. Quem pode dizer que nunca errou? Quem pode dizer que nunca magoou ninguém? Quem pode dizer que jamais fez alguém chorar, mesmo sem saber, ou sem intenção?
E por isto, vamos deixar de fingir que somos perfeitos. Algo que está tão na moda na minha geração, o ser sem defeitos. O que é isso? Um alien? Nunca ouvi falar. Tal como Deus. Não acredito até o ver. Vamos todos tirar as máscaras e mostrar quem somos. As nossas mágoas, as nossas glórias. Os nossos amores, as nossas traições. As nossas amizades, as nossas desilusões. Uma vez na vida, baixem a máscara, e mostrem tudo. Sem segredos. Sem filmes. Sem invenções. És capaz? Eu sou.

02 August 2011

Palavras vs Acções

O tempo passa tão depressa, e metade desse passa-nos ao lado. É algo que não se agarra, e foge-nos entre os dedos. E quando damos por nós, já passaram dois meses, dois anos... É tudo tão fugaz, e acabo por sentir um pouco que tenho de andar a correr atrás de tudo, atrás dos momentos que vão preencher a minha vida. Sempre, à espera de mais e mais. Então decidi tomar atitudes, realizar as acções que desejo que façam parte desta minha vida, tão curta. Ir atrás daquilo que realmente quero. Porque palavras, são só palavras, são levadas pelo vento, e algo que é levado pelo vento não parece ser assim tão importante. No entanto, é tudo. É com as palavras que comunicamos, que dizemos a alguém o que sentimos, o que queremos, mas sem a acção, as palavras são só isso, vento. Tempo perdido, momentos gastos em coisa nenhuma. Coisa nenhuma que pode ser tudo. Pode ser tudo dizer "amo-te". Pode ser tudo dizer "preciso de ti". Pode ser tudo dizer "ajuda-me". Mas sem acções para que servem essas palavras? Nada. E por isso nesta vida tão pequena decidi dar sentido às minhas palavras, e completa-las com acções, pois só assim faria sentido.
E esqueçam as frases feitas, muito nos ensinam, e nada nos dizem. Temos de fazer as nossas próprias frases. Criar a nossa própria história, se não de que nos serve esta passagem, já de si tão curta? Palavras, e acções. Só assim faz sentido. Não digam que só se ama uma vez, a vida é curta mas não tanto. Não digam que sem essa pessoa não saberiam viver, acabam por aprender. Com ou sem frases feitas, seguem a vossa vida, em frente como é costume. As palavras dizem tanto, e ao mesmo tempo nada... E acções sem palavras nada valem.

14 July 2011

Desabafo das quatro da manhã.

Não consigo explicar muitas das minhas atitudes... Talvez por não as entender. Tal como não entendo tanta coisa neste mundo. Esta volta no estômago que me dá por vezes, e me faz sentir vontade de chorar, mas não mo permite. Não entendo. Tantas perguntas, e tão poucas respostas. Não conseguia dormir, por isso fui buscar o meu computador e pus-me a escrever. Sinto-me vandalizada, sinto-me atropelada, sinto-me sem forças. Tenho tanta coisa para dizer.
Por vezes sinto que só cometo erros, e olho à minha volta e a minha vida é tão pequena ao pé de tudo isto. Sinto que cada passo que dou, é cada tiro que dou em mim própria. Tomo decisões, e não sei, não me sinto correcta nem errada. Só sinto isto, que afirmei, que não sei dar-lhe nome, este vazio incómodo, pois ao pé do mundo nada sou. E só a minha vida já gera tanta confusão. Odeio confusões. Talvez por ter crescido rodeada delas... Gostava de poder ganhar asas e fugir daqui, para um sitio sem perguntas. E vou eu para psicóloga... Reflexões, reflexões, reflexões, e não param. E o pior disto tudo, é que ao contrário de toda a gente, a pessoa que mais me julga, sou eu própria. Porque nunca me sinto o suficiente. Quero mais, e mais, e mais, e como não alcanço choro. E volto a ganhar forças e a tentar, e falho, falho, falho. Se calhar sou mesmo só isso, um erro. Um erro com quase 18 anos de vida e suposta aprendizagem, mas um erro. Um erro que parece não se corrigir.
Acabo por exigir demasiado de quem está à minha volta por me sentir tão errada, mas como tudo em mim é uma dicotomia, acabo por me achar sempre certa. E sim, é um defeito, defendo as minhas teses até ao fim, não paro enquanto não consigo o que quero. Porque é que a vida tem de me dar esta volta ao estômago? Sinto-me tão bem, e de repente, como que saído do nada lá vem esta sensação. Esta vontade de chorar sem lágrimas. Cheguei à conclusão de que sou uma desilusão para mim mesma. Tudo o que prometi a mim mesma está por fazer, ou já desisti há muito. Os sonhos de que tanto falo, fujo deles, como quem foge da morte, por medo de errar, de não ser suficientemente boa. Quero aproveitar a minha vida e não sei bem como. E tudo isto tem a ver com o passado, claro. Eu não quero ser como ela, não quero. E recuso-me. E por favor, vocês, que assistem de fora, e nada sabem, não julguem. Por detrás de uma mente selvagem está sempre um passado triste, revoltoso, marcante. E o meu marcou-me mais que qualquer tatuagem. Talvez não valha mesmo a pena tentar, talvez ele tivesse razão. Talvez tenha de aprender a viver com isto.

01 July 2011

It's over. It's so over.

Acabou. Aquilo em que acreditava, o para sempre de que tanto falávamos. E não me podes acusar de ter desistido, depois de tudo aquilo que lutei. Mas já não aguentava. Logo tu, tu que me conheces tão bem, alteras o teu comportamento para o tipo de pessoas que desprezo. Tu não eras assim. Mas tu prometeste: ias mudar. Eu acreditei, e rezei com todas as minhas forças para que isso acontecesse. Porque sei que também tenho os meus defeitos, e sei que perdoaste muitas coisas minhas. Eu sei disso. Mas a partir de um ponto deixaste de querer saber, deixaste de olhar para mim com os mesmos olhos, deixaste de me beijar da mesma forma.
Senti que deixaste de me amar. Chorei noites, noites e noites, e o pior é que tu sabias. Pedi-te por tudo que não o fizesses. Assumi todos os meus erros, todos os meus defeitos, e pedi-te para que se não conseguisses aceitar-me assim para me deixares. Disseste que conseguias lidar com tudo isto. Mas os teus actos não correspondiam às palavras que saiam da tua boca, a mesma boca que eu beijava com tanto amor, e esperança. Fizemos tantas promessas, trocámos tantos textos, tantas palavras, que nunca irei esquecer.
Quando isto acabou, recusei-me a pôr um ponto final em tudo. Recusei-me porque depois de tanto tempo, apesar de ter perdido tanto do amor que tinha por ti, por atitudes que por vezes tinhas comigo, tivemos momentos tão bons. E por isso não quis desistir de tudo. Por ti, por tudo, por tudo o que passámos. Já estava tão habituada aos teus abraços, a tudo. Não achei que a separação fosse durar muito tempo... Mas as coisas que me disseste, eu sei que te disse coisas em tempos que fossem talvez erradas, mas nunca esperei ouvir aquilo de ti. Negar o que eu sempre senti por ti? Negar a veracidade dos meus sentimentos? Afirmar que não tinha mudado ou feito o que quer que fosse para ti? Que não prestava? Depois de tudo? A sério? Magoou-me, desculpa...
E estou aqui a admitir os meus erros. Eu fui má, exigi demasiado, quis demasiado de ti, fui chata, fui perfeccionista, fui exigente, não te respeitei, muitas vezes não te quis ouvir, e muitas vezes ignorei os teus pedidos.
Não fui perfeita, como tentei. Não consegui. Desculpa, e obrigado. Não te guardo rancor. Amei-te, foste das pessoas com mais significado na minha vida, e algo como o que nós tivemos não se esquece, independentemente daquilo que possas estar a pensar neste momento, vou-te ser sincera: não me interessa. E sabes porquê? Porque apesar de teres admitido os teus erros, não os reconheceste e não percebeste porque é que o meu sentimento desapareceu.
Mas eu penso que consigo entender, estás magoado. E sei que provavelmente não vais querer voltar a falar comigo. Isto acabou, acabou porque ambos temos coisas que não conseguimos esquecer ou perdoar, mas digo-te, aqui, perante o mundo, que espero que sejas muito feliz. Nós não resultamos, mas não anula o facto de tu seres um rapaz diferente, espectacular. Se calhar eu não fui boa o suficiente, e talvez por isso tenhas deixado de lutar. E tal como disseste na carta que me escreveste: "Desejo-te o melhor, para sempre." e é isso mesmo.
Só tenho a dizer que foste importante, independentemente daquilo em que queiras acreditar. Na tua mente eu não mando, apenas posso escrever. E se não voltarmos a falar, desejo-te a melhor vida.

26 June 2011

Fases, fases e fases. A adolescência é uma etapa tão complicada, ou então sou que a torno complicada. Apetece-me e vou fazer tudo este verão. Apetece-me desanuviar, não ficar parada, a ver televisão, por mais que eu adore as minhas séries. Apetece-me apanhar o maior bronze da minha vida, correr à noite, ficar na praia até tarde, não ter pressa, para nada, mas não parar, acima de tudo, não parar. Preciso disto, preciso de correr, preciso de respirar, ultimamente parece difícil.
Tenho saudades tuas, mas as minhas palavras parecem já não ter efeito em ti, e tudo o que digo não passa disso: palavras. E antes não era assim, nunca foi. E tu mudaste, e por isso, e neste momento quero focar-me naquilo que tenho, ou não tenho. Não sei, estou tão confusa. A minha cabeça anda às voltas e eu já nada tenho para dizer. Só quero desaparecer e ter as melhores férias.

21 June 2011

Perfeccionismo, vai embora. Perdoa-me.

Deixa-me escrever debaixo das estrelas, mesmo que estas não apareçam. Agora, posso ser eu, posso ser quem eu quiser. Por momentos (estes tão curtos e preciosos), posso esquecer tudo aquilo que me atormenta, e absorver-me em pensamentos mais positivos.
A noite é tão clara e ao mesmo tempo tão incerta. Mas é neste momento que me sinto mais aliviada de tudo o que é mau, de tudo o que odeio, tudo o que me
perturba o sono, e me dá pesadelos. São estes momentos simples e curtos, em que me sento na janela a escrever, e sinto o fresco convidativo da noite, vejo um gato vadio a passar, uma folha a voar, e o vento assobiar que me fazem sentir digna desta vida.
Mas ao mesmo tempo tenho tantos sonhos e tantas expectativas. E por isso agarro-me
com todas as forças à vida... É a única que tenho. Acredito na reencarnação, mas e se não existe? Nada viverei, à espera de esta outra vida para fazer tudo certo. Este perfeccionismo que me mata, que me faz querer voltar atrás, vezes e vezes sem conta, por querer fazer sempre tudo do modo certo.
Acabo por me prender a mim, sem qualquer hipótese de soltura, excepto isto:
pequenas pausas. O gato, o vento, o fresco, o ar na minha face... Quase como um novo começo, mas não é.
Peço desculpa ao rapaz a quem parti o coração, desculpa à amiga a quem fugi quando precisava de mim, ao familiar que não entendi no momento certo, ao arrependido que não perdoei, ao apaixonado que ignorei, à pessoa que mais magoei, ao rapaz que não respeitei, à pessoa que mais amei. E por mais pedidos de desculpa, não me perdoo. Quero fazer tudo certo, ou
perdoar-me.

Quem sabe essa outra vida não existe mesmo, e quem sabe eu posso começar de novo, e gostar de mim. Como sempre sonhei.

15 June 2011

Bottom.

Fundo do poço, é onde estou. Onde tu conseguiste que chegasse. Como é que a pessoa que me põe mais feliz, me consegue pôr tão miserável? Como é que podes ignorar o meu choro? Tu nunca o fizeste, e agora parece-te indiferente. Ouves as minhas lágrimas correram pela cara, e sentes cada traço da minha tristeza, e no entanto não te moves. Sabes aqueles sonhos que toda a gente tem pelo menos uma vez na vida? Aqueles em que sonhamos que estamos tão perto de agarrar algo e não conseguimos lá chegar... É assim que me sinto, não consigo chegar a ti. Talvez por eu estar tão em baixo, e tu tão em cima. E talvez eu seja mesmo muito imperfeita, mas sempre me amaste assim... Apesar da minha teimosia, da minha insistência, de tudo, sempre me amaste assim. E agora, como um turbilhão, tudo em mim passa a defeito, e sou a pior pessoa do mundo.
Estou farta de chorar, farta de adormecer com lágrimas a correrem-me pela cara, farta de me sentir a pior. Tudo isto, num ambiente onde já mo fazem sentir, dia após dia. E esta tormenta continua, e no entanto amo-te tanto, e não vou desistir disto, e de nós. Porque te amo demais para te deixar isto, demais para que caias nos braços de outra, demais para adormecer a pensar que já não és meu. Não ia aguentar, e sei bem disso. E por isso, embora neste momento me encontre no fundo do poço, tenho a certeza que as coisas vão melhorar, e que me vou voltar a sentir bem, como antes, e vamos voltar a ser felizes, como sempre quis, e como até há bem pouco tempo éramos. O que é que mudou?
Consegues ouvir-me? Se consegues, peço-te. Ajuda-me, ajuda-me a manter isto. Porque sei que se aquilo que temos acabar, nenhum de nós acabará bem. E sei bem, que se isto continuar por este caminho, o nosso fim não será "felizes para sempre". Não deixes que isto seja o nosso fim, e ajuda-me a salvar-nos, ajuda-nos a estarmos bem. Já ultrapassamos coisas antes, porque não agora? Eu sei que somos fortes, mas juntos, sozinha não consigo. Amo-te...

13 June 2011

Desculpa a forma como te tratei.

Desculpa pela forma como te tratei. Desculpa todos os anos que te ignorei, que te desprezei, que te mandei abaixo, que te chamei nomes. Todos os momentos em que te bati, todos os momentos em que odiei, e que desejei que desaparecesses. Todos os momentos em que gritei contigo, e disse que te odiava. Todos os momentos em que jurei que tinhas arruinado a minha vida. Desculpa. Desculpa por ter sido tão cruel contigo, por te ter feito sentires-te mal, caíres no chão sem o meu apoio, sem que te ajudasse... Não te dei apoio, desculpa. Desculpa por tudo. Pela forma como não fui o que deveria ter sido. Mas prometo que a partir de agora tudo será diferente.
Aprendi a amar-te, aprendi a aceitar-te, a não te tratar mal, e a perceber que a única razão pela qual te sentias mal, e por vezes ainda te sentes, era apenas eu. Fui horrível, portei-me mal. EU SEI, não posso voltar atrás, não te posso tratar bem desde sempre. O passado é isso mesmo, o passado. Não é algo que se possa mudar. Eu fiz-te mal, tanto mal. Mas volta, preciso de sentir que estás bem, completamente bem. Volta para mim, prometo que desta vez me vou portar bem.
Como é que te pude tratar tão mal? Logo tu, que és tão meu. Eu bati-te, arranhei-te, disse-te que eras a pior coisa na minha vida, que se não fosses tu, eu estaria tão mas tão bem. E quando abri os olhos, já tinhas perdido o controlo. Já estavas completamente fora do meu controlo, e não havia palavra alguma que te fizesse voltar, a ser meu, como antes. Como éramos, como me fazias sentir, tão bem. Mas eu tratei-te mal, e agora aqui estou a pagar o meu castigo.
Agora tenho-te tratado bem, e tu sabes. Cada vez melhor. Quero que te voltes a sentir bem, entendes? Não te quero nervoso, nem fraco. Não quero que voltes a passar fome, como tanta vez te fiz passar, nem que te sintas mal por te obrigar a comer tudo aquilo que me apeteceu pôr em ti. TU tens uma forma, és um ser, mesmo que em mim. Desculpa, corpo. Desculpa a forma como te tratei.

08 May 2011

Pânico constante.

Sabem o que é estar a pensar em tudo ao mesmo tempo, e não conseguir parar? O que é ver o tempo passar e não conseguir fazer nada? O que é sentir a vida a passar-vos entre os dedos sem a poderem agarrar? É assim que me sinto, sem qualquer motivo aparente, sem qualquer explicação aceitável, sem ser "porque sim", sinto só. Gostava tanto de poder pensar em nada, e perder este vício de atingir ideais inatingíveis. Gostava tanto de poder parar e voltar a ser simples. E simples é tudo menos aquilo que sou neste momento, e o que mais custa é o não poder alterar isto. Não conseguir mostrar isto que sinto, de modo a poder resolve-lo. Não, não, não, não, não. Tanta negatividade, eu não era assim. E nem me sinto capaz de chorar porque sinto que me vão perguntar: "o que se passa?", e eu não vou saber responder. Porque esta é a mais sincera resposta: eu não sei. Gostava de poder sentir-me bem a toda a hora, sem este nervosismo constante inexplicável, irritante, e possessivo que se apodera de mim quando menos preciso. Sai, por favor, sai. Estou cansada de adormecer com o coração acelerado, respiração ofegante, e sempre em pânico. E não vale a pena falar porque ninguém ia compreender, e iriam dizer: "acalma-te", o que apenas me poria mais nervosa. Preciso de paz, paz e paz, e de me livrar neste negativismo todo, e pânico constante.

26 April 2011

Hates it.

Quero total controlo, total controlo do meu corpo, da minha mente. Quero poder pensar naquilo que me apetece, e andar para onde quero. Às vezes sinto-me possuída por demónios e dou por mim sem controlo do meu próprio corpo, a querer fazer tudo e a não conseguir fazer nada. E no entanto sou das pessoas que mais defende que nada é impossível. Mas a realidade é que me sinto incapaz de controlar corpo e mente nestes últimos dias. Tento equilibrar-me, tento respirar fundo, mas sou atacada por pensamento sombrios, medos que não me assombravam há muito, medos que achava superados. E no entanto, cá estou eu, a pedir para saírem de dentro de mim, para me deixarem respirar, e andar para onde quero. Tenho de retornar a mim, a pegar nas rédeas que me controlam como a uma marioneta, que fazem de mim o que querem, e que noutros tempos só eu pegava. Talvez me tenha tornado demasiado exigente, e talvez seja mesmo assim que me deva sentir. E no entanto, enquanto liberto as palavras sinto-me melhor, porque por momentos, recupero o controlo das minhas mãos e sou eu que escrevo este texto.
E como se nada fosse, falta-me a respiração, ou o meu coração acelera, e não tenho como o impedir. Já imaginaram não ter controlo sobre vocês mesmos? A única coisa que realmente podemos controlar... Só queria poder voltar a sentir-me assente, respirar fundo, e não me apetecer chorar num minuto, e no outro rir. Só queria não me sentir assim, porque já não me suporto, não suporto não me sentir bem, e não ter o controlo que quero. Quero ser eu, aquela que todos conhecem. Excesso de hormonas, odeio a adolescência.

10 April 2011

Em cheio no coração...


Foram capaz, contra todas as minhas expectativas. Mais uma vez, entreguei-me de coração e alma à amizade, porque acreditei que podia. Voltei a cair na tentação de confiar... mas é algo tão fácil para mim, algo que me vem tão facilmente. E não o esperava, mas claro, ninguém o espera. Pelo menos eu nunca o esperei. Sou uma sonhador. Alguém que acredita que um dia todos vamos conseguir viver em conformidade, sem guerras. Algo imaturo, devo dizer.
Elas agarraram na faca, e quando me avistaram, esconderam-na atrás das costas. Sorriram, abraçaram-me, acolheram-me. E de repente, sem qualquer tipo de aviso, foi então que o senti. A faca a penetrar mais uma vez as minhas costas, a entrar no meu coração, e a desfazer-me. Não houve um pedido de desculpas. Lá fui eu mais uma e outra vez chorar, sem acreditar que tinha voltado a acontecer.
Parti a correr, agarrada ao coração. Deitei-me, à espera que parasse de sangrar, à espera que se acalmasse. Quando finalmente acalmou, percebi que não poderia confiar, nunca mais. Que estava farta daquela sensação de penetração da faca. Farta de me sentir traída, e então desisti. Não olhei para trás, levantei a cabeça, meti o meu coração no sitio e não olhei. Porque nem um último olhar merecem.

17 March 2011

Que Deus?

Não, eu não acredito em Deus. Estamos no séc. XXI.

15 March 2011

Daqui a 10 anos...

Daqui a 10 anos? Daqui a 10 anos quero estar junta com ele. Quero ter a casa de que falámos. A nossa vivenda com piscina exterior, e interior para podermos nadar nos dias de Inverno. Quero ser actriz, e quero ser directora de publicidade e marketing, são duas coisas que neste momento me cativam. Provavelmente por esta altura já acabei de escrever o meu livro, aquele que queria tanto escrever, e que vou escrever, de certeza. Vou estar elegante, e vou com ele pelo menos duas vezes por semana para o ginásio. Vamos ser o casal que passeia, e que fica em casa a ver filmes e comer pipocas. Vou lutar por tudo aquilo que quero, ter aquilo que agora nesta minha adolescência sempre sonhei. Quero continuar com as minhas perfeitas, as minhas mais chegadas, que estiveram aqui sempre, desde o início e que vão estar até ao fim.

Vou ter dois filhos, um rapaz e uma rapariga. Ela vai ser modelo, e ele um quebra-corações do pior que se vai apaixonar pela rapariga mais envergonhada da escola. Eu no fundo só quero ser feliz, e faze-los feliz.


14 March 2011

A minha relação?

Comprometida, muito comprometida. O meu namorado? É o melhor namorado que eu poderia pedir, e não entendam isto como graxa, ou querer fazer a minha vida parecer um conto de fadas, não é. Mas dentro da minha vida, daquilo que corre mal, isto, aquilo que tenho com ele, é o que tenho de bom, o que tenho de perfeito, o que me faz sentir bem. Tudo bem, nem sempre estamos bem, temos momentos em que discordamos em coisas, e nos chateamos, mas nunca por mais de quinze minutos, e um de nós dá sempre o braço a torcer. E acreditem, que nem por segundos duvido do que sinto. Só posso dizer que sou das mulheres mais felizes deste planeta, por o ter ao meu lado. Além de namorado, é o meu melhor amigo, a pessoa que sabe de tudo, literalmente tudo aquilo que se passa na minha vida, e não há nada que lhe esconda, ou que tenho medo/vergonha de lhe contar. E mesmo antes de ele ir embora, já eu estou agarrada a ele, a pedir para ficar mais um bocadinho, a fazer o meu beicinho, para o ter só mais um bocadinho comigo. Porque é tudo o que eu quero, te-lo a meu lado...
Ontem imaginei se por acaso do dia para a noite me acontecesse alguma coisa, e a única coisa em que eu conseguia pensar era no estado em que ele ia ficar, e eu, ficaria, seja lá onde os mortos ficam, a morrer de tristeza por ter estragado todos os planos que fizemos, os filhos, a casa, as viagens, tudo.

Quando digo que és tudo, é isso que quero dizer. És tudo. ♥

13 March 2011

"Sou egoísta, não te partilho com ninguém. Sou teimosa, só te quero a ti. Sou decidida, se não fores tu não quero."

M.

Ainda te lembras de como éramos? De tudo o que fizemos? Tudo o que dissemos? Passávamos a vida juntas. Tu cometeste erros, mas eu não sou perfeita, aliás ninguém o é. Fui dura contigo, muito dura. Talvez até demais... Mas estava magoada, e tu sabes. Já falámos sobre isto, não vale a pena voltar a tocar no assunto, já resolvemos isto, já tratámos desses problemas. E agora voltei-me para o meu lado nostálgico, e sim, até tenho saudades... Quem é que quero enganar? Eu estou a morrer de saudades, e tu não sabes, aliás, quando leres este texto vais ficar a saber...
Na festa o facto de estares lá pôs-me nervosa ao início, já passámos tanta coisa, e a nossa relação está em fase de reconstrução, mas não sabia por onde começar, como falar contigo, tinha medo, sabes? Só tinha vontade de chorar, porque sinto que já não te importas, já não queres saber, e eu tenho saudades do que tínhamos, é claro que sei que não vamos voltar a ser melhores amigas.
E em segundos todas as nossas memórias me passaram à frente, tudo o que passámos, tudo o que tivemos. Lembrei-me de todas as dormidas, todas as fotografias, todos os abraços, todos os choros, todas as discussões, todos os momentos de confissões, tudo, tudo.
Se calhar não fui tão boa amiga como deveria ser, se calhar não estive lá tanto para ti quanto precisavas, desculpa. Aí está a palavra, que acho que precisava de te dizer.


E a tua surpresa quando te pedi para tirarmos uma foto: "Queres tirar uma foto comigo?", apesar de tudo eu ainda gosto muito de ti Margarida, acredita, e tal como já te disse vou fazer tudo o que for preciso para voltar a ter a tua amizade, como tinha antes, porque por mais que me custe a admitir tenho saudades tuas, tola. Pensa nisto!

(PS: já não te agarrava a mão há muito tempo)

12 March 2011

Palavras para quê

São 02:23 da manhã, deitei-me agora, voltei de uma festa. E mal abri o meu facebook tinha uma mensagem tua... Chorei, como sempre.

"(...)Planos para o futuro:

Um dia vou ensinar-te a jogar os meus jogos, os que tanto odeias.
Um dia vou comprar-te as caixas de McNuggets que quiseres.
Um dia vou dizer-te que também não acredito em Deus.
Um dia vou pintar numa parede o quanto te amo.
Um dia vou ensinar-te tudo o que aprendi na escola da vida, apesar de ter sido pouco.
Um dia vou correr ainda mais rápido para ir ter contigo.
Um dia vou imaginar o nosso futuro, mas ao pormenor.
Um dia vou ter uma fotografia do teu sorriso, na minha mesa de cabeceira.
Um dia vou pegar em ti e levar-te de mota, até ficar sem gasolina.
Um dia vou agarrar numa borboleta e explicar-te como algo desprezado se pode tornar em algo tão lindo.
Um dia vou escrever o teu nome na areia, numa praia inteira.
Um dia vamos fazer uma música, só nossa.
Um dia vamos atirar balões de água sem ser Carnaval.
Um dia vamos celebrar o nosso ano sem ser o fim do ano.
Um dia vamos oferecer prendas um ao outro, sem ser Natal.
Um dia vamos ver a lua, mas não vamos dar nomes às estrelas, essas desaparecem de um dia para o outro.
Um dia vamos nadar sozinhos, até onde conseguirmos.
Um dia vamos gritar o quanto nos amamos na rua, sem nos importarmos com o que pensam.
Um dia vamos dormir uma noite inteira em "conchinha".
Um dia vamos saltar de pára-quedas e aterrar no jardim da nossa casa.
Um dia vamos juntar as escovas de dentes.
Um dia vamos subir uma montanha e dizer que é nossa.
Um dia vamos comparar o nosso amor ao céu, simples, lindo, gigante mas ainda com tanto por explorar.
Um dia vais perceber porque te chamo gira, em vez de boa.
Um dia vais perceber porque choro quando estou contigo.
Um dia vais entender o porquê das discussões sem significado.
Um dia vais perceber porque te digo que não tens defeitos.
Um dia vais aperceber-te que és mais linda do que pensas.
Um dia vais compreender que és mesmo a minha vida.
Um dia vais aperceber-te que tenho saudades tuas mesmo quando não te digo nada.
Um dia vais perceber que não foste "só mais uma", mas irás ser sempre "a tal".

Prometo-te que um dia... esse vai dia vai chegar...


Isto é uma parte do que quero fazer contigo, o mais rápido possível. Quero aproveitar cada momento, cada milésimo de segundo que tenho contigo... Fazes-me feliz, acredita, o rapaz mais feliz do mundo...

Amo-te, para sempre.
"


Um dia caso-me contigo.
Um dia sou (oficialmente) tua para sempre.

10 March 2011

Amo-te muito mais que ontem, e muito menos que amanhã, acredita.
Faço tudo para te fazer feliz.
És perfeito.
Obrigada por tudo. ♥

09 March 2011

dont forget, baby, just dont.

Cada vez tenho mais medo, por estarmos cada vez mais próximos, da dor, de um dia te perder. Será tudo tão mais forte, não quero passar por isso outra vez, não quero que me partam o coração, outra vez, como tantas outras vezes aconteceu... Mas agora já aqui estou. E não quero largar isto agora, até porque não sei o futuro... Talvez seja mesmo para sempre como planeamos.

Entreguei-te o meu coração, a minha alma, tudo; Entreguei-me de corpo e alma, e espero que nunca te esqueças disto, e nunca deites tudo a perder.

"nunca te esqueças que te amo"

08 March 2011

(:

Feliz dia da mulher!

my love♥

Estamos a construir-nos, a construir as nossas pontes, o nosso palácio, a nossa história, tudo aquilo a que podemos chamar nosso. Tudo aquilo que mesmo que isto acabe, vai ser sempre nosso. Esse teu órgão, com uma aparência tão estranha, a que chamam de coração, pertence-me. Mal posso esperar por esse futuro, esse todo nosso, que está a acontecer agora mesmo, e vai continuar a acontecer do que depender de mim; amo-te. És o meu sonho, aquilo com que sempre sonhei, aquela pessoa que passava nos meus sonhos sem uma feição, apenas com um sorriso, sem identidade, e que agora se encaixa na perfeição em quem tu és. Nunca gostei tanto de ninguém... E sim, agora eu quero acreditar que o que temos é para sempre, e vou fazer de tudo para isso acontecer. Promessas foram feitas, jurámos por tudo aquilo que nos é mais querido, e depois de o teres feito, tive a certeza que tinha de ficar contigo, tinha a certeza de que eras quem eu procurava. Esse alguém que me parecia cada vez mais impossível de encontrar, esse alguém de quem já tinha desistido, esse alguém que durante tempos e tempos odiei por me deixar sofrer com os alguéns errados. Pessoas sem interesse, quer em mim, quer neles próprios. Pessoas sem nada para dar: amor, carinho, amizade, compreensão; nada. Pessoa que nem esse precioso órgão tinham, aquele que representa tudo aquilo que o amor é. Entregar o coração, é isso, sim. E pela primeira vez estou a entregar na totalidade o meu coração a alguém... E como eu considerava o que era confiar em alguém...
Também não acreditava que o meu parceiro de vida fosse capaz de ser o meu melhor amigo, que me pudesse ajudar em tudo, que me pudesse compreender. Esse alguém seria alguém que nunca me iria compreender mas iria lá estar a dizer que sim com a cabeça, como quem diz "não percebo o que queres dizer com isso, mas continua a falar", alguém que iria lá estar porque tem de ser, alguém que quando me chateava vinha atrás porque era bonito, alguém que não estava realmente lá, apesar de o estar. Por isso, a minha ideia de amor não era a mais atraente, e não era isso que queria, não procurava, e dispensava que me encontrasse. Tu encontraste-me, tu vieste atrás de mim porque me amavas, tu não desististe mesmo quando te virei as costas, mesmo quando te larguei a mão, mesmo quando disse coisas péssimas da boca para fora; tu nunca desististe de mim. E fizeste-me perceber que vieste para ficar, que não me ias partir o coração outra vez. Eu acreditei. Sou feliz, acredita.
Aconteça o que acontecer, vou ficar. Até que a morte nos separe.

07 March 2011

Quando vais...

Adoro ter-te por perto. Adoro sentir que estás aqui; as tuas mãos nas minhas, a tua boca na minha. Sinto-me completa, mas mesmo completa, feliz quando estás; feliz quando te tenho, aqui, comigo. Sinto o calor interior que tu e só tu me fazes sentir. Amo-te, não vás embora, fica, fica sempre. Sabes que se pudesse escolher estarias sempre aqui, comigo, a dar miminho.
Quando vais embora... sinto-me tão, não sei, insegura, instável, tenho de te ter de volta. Acho que é bom sinal.

05 March 2011

Mereces tudo.

Todos os dias. Mas todos os dias tenho mais a certeza do que quero: tu.
És o meu namorado, o meu melhor amigo, a pessoa que mais me apoia em tudo, a pessoa que está sempre aqui. Sempre comigo, sempre a ouvir-me. És perfeito, e sim é isso que quero dizer quando o digo. Eu já não sei viver sem ti, só a ideia faz-me tremer dos pés à cabeça, tenho medo. Medo que deixes de gostar, medo que te fartes, medo que te vás embora. Porque sei que não vou aguentar estar sem ti; sim, apoiei-me muito em ti; sim, talvez demasiado. Mas e agora? Não há volta a dar... Não há propriamente algo que possa fazer para o modificar, e não quero.
E eu sei, às vezes sou injusta, às vezes sou má quando não mereces, às vezes sou idiota; mas acredita, quando penso nisso sinto-me tão mal, tão insegura, porque sei que essas coisas me podem fazer perder-te. E só de pensar nisso, mundos e fundos entram no meu pensamento e rasgam-me os sonhos, todos aqueles que criámos, todos aqueles que temos, todos aqueles: nossos. Apesar de toda a minha independência conseguiste tornar-me ligada a ti, desta maneira, tão ligada que me assusta. Tal como já te disse: "Ultimamente só me apetece chorar, porque nunca pensei gostar assim de ninguém, não pensei que fosse possível", e esta é a realidade, eu não sabia o que era isto. Apesar de achar já o ter achado à muito tempo.
Superaste todas as minhas expectativas, superaste tudo aquilo que esperava, tudo aquilo que queria; continuaste a dar-me mais e mais, e agora estou viciada no teu amor, naquilo que dizes sentir por mim, na tua respiração no meu pescoço, nesse teu doce veneno de quando me beijas, e já não sei viver sem essas coisas; por isso desculpa se por vezes não tenho as atitudes correctas, não digo as palavras indicadas, ou não demonstro aquilo que devia, só tens de saber que te amo acima de tudo, e todos e nada neste mundo me vai fazer afastar de ti.
Obrigada por seres quem és, obrigada por me fazeres feliz.
Desculpa ser como sou por vezes, e desculpa por vezes não te fazer tão feliz quanto mereces.

Ps: amo-te.

03 March 2011

sorry.


A vida tornou-me em alguém que eu não queria, alguém inseguro, instável, com medo, sempre à defesa. E tu não tens culpa, não tens mesmo. Mas eu não sei como mudar isso, não sei ser de outra forma, e não sei se quero, pois sei que se mudar te vou acabar por perder, a segurança nunca é demais. Se calhar não te sentes bem comigo, se calhar não te faço feliz, se calhar sou só uma idiota e estavas melhor sozinho. Se calhar nem devia estar a escrever isto...
Eu não sei mais o que te dizer, como te mostrar o que sinto, e enquanto escrevo as lágrimas escorrem-me pela cara, por seres tão importante, e por já ter mudado tanto por ti. Tu não entendes, não percebes no que te tornaste. Já só sei chorar, o meu dicionário ardeu e fiquei sem palavras, sem uma forma de te dizer; de te dizer como me sinto por dentro; de te dizer o que significas.

DESCULPA se não sou quem mereces.

02 March 2011

Saudades, S.P.B.

Sei que te prometi este texto, e atrasei-me, e por isso estava em falta. Além disso, tu mereces.
Já te disse milhares e milhares de vezes o quanto sinto a tua falta, mas tu não pareces entender, parece que não entra na tua cabeça. Sei que a nossa amizade já não está perfeita como antes, mas estou aos poucos e poucos e tentar recuperar-te, a tentar ter-te de volta, a tentar voltar a ter-te como tinha antes.
Éramos tão próximas. E tu eras a primeira pessoa para quem eu ligava sempre que estava mal, triste, contente, ou que tinha qualquer tipo de novidade. Crescemos, e mudamos, claro. Mas o que mais me custa é estar todos os dias a teu lado, a ver-te, dizer "bom dia" e mesmo assim estarmos tão separadas. Queria o verão de 2009 de volta, só por tua causa, nada mais. Foi dos melhores Verões que tive. Acordávamos tarde e a más horas, almoçávamos, íamos para a praia, ou passear, e depois lanchávamos quase todos os dias no nosso paraíso, era o nosso, porque se tornou como uma segunda casa.
Sinto saudades de quando vinhas almoçar cá a casa, ou jantar, ou quando ia a tua casa. Quando passávamos as tardes na casa uma da outra a conversar, a falar sobre tudo e mais alguma coisa. E o à vontade que tínhamos uma com a outra, nada era tabu na nossa relação, eu tenho tantas saudades disso.
Já te disse, e volto a dizer, eu tenho saudades tuas. E estou a fazer de tudo para voltarmos a ser o que éramos porque o ano vai acabar, e vamos para universidades diferentes, vamos estar separadas, já não vou ter a oportunidade de lutar por isto todos os dias; se isto não acontecer agora o mais provável é não acontecer, e tenho medo, porque amigas como tu são difíceis de encontrar.

Morro de saudades tuas, acredita.

Amo-te S.P.B.

27 February 2011

Distante.


Não fazes por mal, eu sei disso. Também sei que me amas, queres ficar comigo, eu sei. Mas sinto-te distante, às vezes sinto que não queres ficar, não queres estar... E não consigo, não aguento sentir-me assim. Quero o teu sorriso, quero-te a ti. De volta, como sempre. Fico triste, e desculpa, peço-te já desculpa de início pois sei que não gostas de me ver triste. Se calhar estou a exagerar, mas sinto-te tão não comigo...
Eu preciso de ti, preciso do teu amor; fiquei viciada e a culpa foi única e exclusivamente tua. Deste-me todo o teu amor, e agora não sei bem como nem porquê apagaste. PRECISO DE TI.

Sinto a tua falta, mesmo muito. Quero-te de volta, quero o teu sorriso.

PS: desculpa se (mais uma vez) estou a exigir demasiado.

25 February 2011

Perfeita para ti.

Entraste sem medo, num sitio que não conhecias: o meu coração. Apoderaste-te de tudo. Todo o meu amor, amizade, paixão, carinho, compreensão, ...; e agora tudo é teu. Toda essa incógnita de algo que eu própria ainda estou a descobrir. Não quiseste saber e seguiste. Quero o melhor de ti, mas estou preparada para o pior. Não sabes o que tens ainda, mas pela primeira vez vou dizer: tens algo bom. Eu mudei, e tento que essa incógnita seja o melhor que tu queres. Não quero que te sintas esmagado por este amor, esta paixão que a mim me consome, e que quero que te consuma mas não de forma exaustiva, porque não te quero perder.
Quero ser o teu
tudo, como dizes que sou (e assim o espero). Quero saber que contas comigo para tudo, e quero saber que sabes que em todas as tempestades, mediterrâneas ou tropicais vou ficar. E claro, ajudar-te, da melhor maneira que para mim me parecer possível. Não sou perfeita, é certo. Nem o posso ser. Ninguém o é. Mas por ti quero ser o melhor.
Quero ser a rapariga com que sempre sonhaste, quero que adormeças todos os dias a pensar
"tenho tanta sorte", quero que te orgulhes de mim, como dizes fazer. Quero ser perfeita para ti. Quero mostrar-te que sou capaz de te fazer o homem mais feliz do mundo.
Tornaste-te o meu tudo, e não quero que te tornes em nada, porque se te tornares em nada eu evaporo. Amo-te com toda a minha incógnita, com quem quer que eu seja, com quem quer que me vá tornar. Amo-te com este alguém que sou eu; e não vai mudar.

Prometo. (em resposta ao teu texto)

amo-te ♥

Amo-te. Amo-te cada vez mais. Amo-te tanto.
Amo-te quando...
...estás e quando não estás. Amo-te cada dia mais, e este sentimento não desaparece. Preciso de ti, sempre. A toda a hora, compreendes? E desculpa se te peço demasiado. Já não consigo viver sem ti. Não sei estar sem ti. Não sei ser sem ti. Eu não existo, sem essa tua parte. Amo-te. E desculpa continuar a repeti-lo mas sempre que penso em ti é a primeira palavra que me vem à cabeça. "Amo-te", uma palavra tão pequena para aquilo que sinto por ti. És tudo, sabias?

OBRIGADA por seres tão perfeito, obrigada por seres meu. Para sempre, amo-te príncipe.

23 February 2011

Estar apaixonado?


Estar apaixonado? Estar apaixonado é...
Perder a noção das horas, é pedir sempre "fica mais um bocadinho", é nunca querer que o outro se vá embora. É ter saudades apesar de o especial se ter ido embora à segundos, é correr sempre para dar um último beijo. É fazer loucuras, e deixa-lo de boca aberta. É mostrar todos e cada dia o quão essa pessoa é importante. É fazer os possíveis e impossíveis para não desiludir essa pessoa. É sentir o estômago a saltar cada vez que o vemos. É querer adormecer todos os dias no seu peito, e o perfume dele ser o teu conforto. Qualquer minuto com ele, é mais um minuto de prazer e felicidade. É não saber quando parar de amar. É querer que seja só nosso. É não querer partilhar. É escrever cartas de amor todas as semanas, com corações e bonecos como se estivesse no 4º ano (outra vez). É chegar a casa, atirares-te para a cama e sorrires só de pensar nessa pessoa. É ficares até às tantas da manhã ao telemóvel com essa pessoa, só para ouvires a respiração.
É conseguires não ter olhos para mais ninguém, e ser só aquela pessoa que te põe o brilho nos olhos. É dar a vida por essa pessoa. É olhar nos olhos e dizer: "Amo-te. Fazes-me feliz."

22 February 2011

História de amor contada na primeira pessoa.


Prometi a mim mesma, ainda me lembro. Não me voltar a apaixonar, pelo menos nos próximos anos. Depois de ter saído tão magoada e triste da minha última tentativa de ser feliz, tornei-me fria. Quando finalmente fiquei bem, prometi a mim mesma "não me vou voltar a apaixonar, não desta maneira". Senti-me tão magoada, tão traída. Senti que o meu esforço tinha sido em vão. E durante meses, aqui andei eu perdida, nisto a que chamam terra. Nem sabia o significado de cá estar para ser muito sincera. Deixei de acreditar no amor, deixei que acreditar no carinho, nos "amo-te", nas cenas românticas dos filmes. Sempre pensei para comigo "porque é que todos os filmes românticos têm finais felizes? A realidade não é esta". Nunca antes tinha tido uma relação estável, uma relação em que me sentisse 100% segura, uma relação em quem conseguisse confiar no "amo-te". E depois de todas as vezes em que parti o coração, desisti.
Até que... Um dia, aparecendo não se sabe bem de onde, apareceu um
rapaz. Não tinha nada de especial, aparentemente. Apareceu com o seu caderno na mão, pernas a tremer, com o maior dos medos em falar comigo. Para minha surpresa pediu-me um autógrafo. Céptica em relação ao amor como estava, comecei a rir-me. E não reparei sequer no brilho dos olhos dele; não era algo que procurasse, nem queria que me encontrasse. Estava farta; farta de sofrer, de ser maltratada, mal amada. Cansada. Cansada de acreditar numa coisa que só me tinha dado provas de não existir. Eu tinha dado de mim tudo, a esse tão chamado amor, e achei-me tão idiota quando fui desiludida (vezes e vezes sem conta).
Os dias passaram, desde aquele dia em que ele reparou em mim, e eu continuava em negação. Não quis dar o braço a torcer. Mas inconscientemente ou não comecei a procurar por ele, arranjar uma forma de falar com ele, de alguma maneira soube que tinha de ir, que era algo bom. Embora o meu sexto sentido não seja o melhor. Comecei a falar com esse rapaz... Inicialmente, t
ive a pior impressão de sempre, ou talvez por ainda estar tão magoada. Não queria ser magoada outra vez; não queria. Ele apareceu assim, sem vestimenta de príncipe, sem o cavalo branco, pensei "de certeza não é". Afundei-me nessa obsessão de não me apaixonar (e quanto mais queremos evitar algo, mais essa questão insiste em ser forçada), e quando dei por mim, lá estava eu; a gostar dele.


Primeiro pensamento "não sejas idiota, é igual aos outros, de certeza". E continuei. A trata-lo mal, a afasta-lo, a contar-lhe tudo o que (eu) tinha de mau em mim. Vícios; dramas; passado; mágoa. E para minha surpresa: ficou. Pensei imediatamente que ele era doido, e não sabia no que se estava a tentar meter. Tentei afasta-lo vezes e vezes sem conta (mas a tentar ao mesmo tempo faze-lo ficar, porque no fundo, eu sabia, gostava dele). Ele tinha algo de especial. No início afundado no seu silêncio. Afundado nele próprio, ou a pensar em mim talvez, nunca cheguei a saber. Também nunca me importou muito, estava tão concentrada naquele brilho, naquela paz, naquilo que nunca tinha sentido. Ele transmitia-me tanta paz, só queria estar mais e mais com ele. Começamos a estar mais vezes juntos, a mandar mais mensagens um ao outro, a tentar sempre e sempre mais falar um com o outro, estar mais. Sempre mais, e mais. Apaixonei-me. Não sou nenhum monstro, e apesar de ter sido magoada, decidi dar uma nova oportunidade ao amor. Ele era tão... tão meu amigo, e tão amoroso ao mesmo tempo. Fazia-me querer ser dele, estar nos braços dele, e ficar ali para sempre. Porque ali sim, eu sentia-me tão mas tão bem, e aquela paz, nem vou falar da paz interna que sentia. Parecia que tinha sido feita para estar ali, nos braços dele. Senti-me sempre tão bem perto dele; deixei de ver tudo a minha volta.
Eventualmente chegou o dia, em que ele, o meu príncipe sem vestimenta e cavalo, (sempre com as pernas a tremer) me beijou. Senti as famosas borboletas no estômago. Eu sabia: estava apaixonada. Aquilo que tinha prometido não fazer. Mas sabia tão bem, e não como as outras vezes. Tudo correu bem, mas no início corre sempre; esperei. Nunca, mas nunca me senti não completa, tão feliz. O rapaz que conheci, é hoje o meu namorado, aquele rapaz a quem não liguei nenhuma, que não achei especial. É hoje o rapaz mais especial que conheci na minha vida. O rapaz que mais feliz me fez, e continua a falar. Já lá vão quase quatro meses, e não há incertezas. Eu quero ficar com ele. Não quero mais ninguém, não vejo mais ninguém à frente, é a única pessoa que importa. É por ele que todos os dias de manhã me levanto, é a ele que quero beijar mal chego à escola, é com ele que quero viver, é do abraço dele que preciso quando estou triste. Tudo o que estou a escrever, é verdade. Nunca amei tanto ninguém, nunca me senti tão confortável nos braços de alguém, e nunca tive tanta certeza de que estava com a pessoa certa. Agora, eu sei que o amor existe, o amor verdadeiro. O amor dos filmes românticos, e dos livros. Agora eu sei que tudo o que vi e li, não é só uma invenção de artista. Agora sim.

Estou tão feliz, meu amor. Fazes de mim a pessoa mais feliz neste mundo, e no outro. Nunca deixes de o fazer, nunca deixes de ser quem és. É por ti que vivo, é por ti que contínuo. Obrigada por tudo, fizeste-me crescer e ajudaste-me quando muitos teriam fugido. Só te posso dizer: Amo-te com a vida.

Promete que ficas para sempre.

21 February 2011

Casamentos de vidas.

No outro dia fui ao hospital, visitar o meu avô, ver se estava tudo bem (estava melhor). Ao lado da cama dele estavam mais duas camas, uma delas com uma senhora com um tubo a entrar-lhe pelo pescoço, com uma respiração muito pesada, sinceramente fiquei com a sensação de que lhe restava pouco tempo de vida. Fez-me impressão, fez-me pensar na vida, e no valor que lhe devemos dar. Perdemos tempo com coisas tão inúteis...
Passado algum tempo, veio o marido dela. Chegou, deu-lhe o tão desejado beijo, e sentou-se ao lado dela a fazer-lhe festinhas e a olhar para ela. Eu pensei "meu deus, isto é que é amor verdadeiro". Já viram quando tempo é que as pessoas têm de estar juntas para chegar aquela fase, à bengala? E perdemos nós o tempo a discutir sobre coisas idiotas. Coisas sem importância que em nada contribuem para o sucesso de uma relação. Sinceramente deu-me vontade de chorar. Se nós depois de meio ano choramos o que choramos pelo fim de uma relação, imagem estarem pelo menos 40 anos com alguém, e assistirem à sua morte. Não desejei nem um bocadinho estar no lugar daquele senhor.
Fala-se tanto no casamento, e jura-se a pés juntos no para sempre, quando chegam os maus tempos é que se vêem os casamentos que valeram a pena e aqueles que não estão destinados a ficar. Nunca podes ter a certeza de nada, mas podes fazer por isso.
O amor verdadeiro supera tudo.

PS: amo-te.

The best thing.

Eu aprendi. Aprendi que é possível dependermos de alguém sem nos sentirmos idiotas, ou presos. Aprendi que é possível amar alguém sem sentir insegurança. Aprendi que podemos namorar e ser carinhosos, sem ser maltratados ou gozados. Aprendi que o amor existe, e as relações apaixonadas não são um mito. Aprendi muita coisa (e tudo contigo, meu amor). Não podemos deixar que a mágoa do passado afecte o nosso presente. Não podemos pensar a toda a hora "vai voltar a acontecer" e acreditar que nunca vamos ter alguém que nos ame a sério e nos respeite e aceite como somos (porque a realidade é que esse alguém existe, pode é demorar a chegar).
E nestes meus ainda apenas 17 anos de existências e desespero pela ansiedade de achar que nunca iria ser realmente feliz, ou ter alguém que me amasse realmente, encontrei. Alguém que não só me aceita, como eu considero uma das melhores pessoas que alguma vez conheci. É quem é, sem segredos, sem mentiras, sem disfarces. Não finge ser quem não é. É ele próprio. E só ele próprio é tão perfeito. Sinto-me completa. És o melhor em mim, e despertas o melhor em mim. Por nunca ninguém me faz mudar como tu fizeste (sem me pedires), me mostrou o amor da forma como me mostraste (mesmo quase sem o conheceres) e me mostrou que a vida é mais que um princípio e um fim, que lhe podemos dar a cor que quisermos e só depende de nós próprios alcançar a felicidade. O destino tem a sua quota parte, mas no geral, tudo está nas nossas mãos. Se vais atrás daquilo que queres com todas as tuas forças, eventualmente esse algo será teu. Fizeste-me crescer, contra todas as minhas expectativas.
Acredito em nós, e mesmo que isto acabe (o que desejo que não aconteça), vais ficar para sempre marcado no meu coração como alguém que me ajudou com tudo, todos os problemas, crises, confusões, traumas; a ultrapassar tudo aquilo que muitos não foram capazes de fazer, com medo de se deixar envolver; como alguém que me tornou uma pessoa mais consciente dos meus actos, daquilo que podemos fazer pelas pessoas, e daquilo que podemos esperar das pessoas, e acima de tudo aquilo que podemos fazer por nós. Sim, porque ambos sabemos que antes de chegares o meu amor próprio era nulo, ou perto disso. E tu chegaste e eu voltei a gostar de mim, voltei a sentir que me pertencia e que merecia tudo, e fazer tudo, e conseguir aquilo que quero. Ensinaste-me a não desistir. Foste, és e serás a melhor coisa que alguma vez me aconteceu.

Nunca mudes.

20 February 2011

Para mim és perfeito.

Acreditas? Eu acredito tanto, e cada vez mais. E imagino-nos, juntos, daqui a 60 anos, com as nossas placas, e óculos fundos de garrafa... Amo-te tanto. Confia em mim, e confia que o que sinto por ti não vai morrer, não agora, não enquanto o mundo não der uma volta de 360º graus. Não te quero perder, és tudo o que preciso. És o meu mundo. Prometes ficar? Prometes acreditar? (Espero que sim). Acho que não aguentava mais uma dor, mais uma vez o meu coração partido, mais uma vez ficar sem alguém de quem gosto, e neste momento ainda por cima a pessoa que mais amei. Sim, hoje tenho a certeza que nunca gostei tanto de ninguém, nunca ninguém foi tão importante, nunca ninguém conquistou o meu coração desta maneira. Nunca ninguém me espetou uma flecha no coração deste tamanho.
O meu amor por ti... Bem, acho que tu sabes, supera tudo. E por mim, ficamos para sempre. Parece que as palavras já não me chegam. Parece que já disse tudo o que há para dizer e no entanto ainda há tanto que tenho vontade de te dizer. E todos e cada dia sinto mais vontade de te mostrar o quão importante és. E preciso de saber... Acreditas em tudo o que te digo? Acreditas quando digo que és a pessoa mais importante da minha vida? Acreditas quando digo que deixava tudo por ti? Acreditas quando digo que quero o para sempre contigo?
Espero que acreditas, porque se digo que quero o para sempre contigo é precisamente isso que eu quero. Quero para sempre a meu lado. E eu sei que às vezes te chateio, com as minhas brincadeiras, e quando me meto contigo, mas sabes que não é por mal. É por te querer tanto.
Há pouco tempo disseste-me uma coisa, que me pôs completamente "WOW, ele gosta mesmo de mim.", e nunca vou esquecer: "Já arranjavas um defeito, não?". É tão, mas tão bom saber que aos teus olhos sou assim tão perfeita, que aos teus olhos não tenho defeitos nem nada para mudar, porque é exactamente assim que eu te vejo. E a teu lado, sinto que ganhei o jackpot, porque nunca tive ninguém que me tratasse, entendesse, ou me ajudasse como tu fazes todos e cada dia da tua vida.
Um grande obrigada por tudo, e este obrigada é sentido. E em tudo o que eu puder, vou-te ajudar. Nunca te esqueças. Amo-te neste mundo e no outro.

24/7 para ti.

Amo-te para sempre.
Sim, disse para sempre. Aquilo em que tinha deixado de acreditar, voltou! Tu sabes, que antes de começarmos a namorar tinha mais de mil razões, motivos e sensações pelas quais não deveríamos mudar. Que grande lição que me saíste. Nunca fui tão feliz. Nunca ninguém me tratou tão bem. Nunca me senti tão princesa nas mãos de ninguém. Foste o primeiro homem que me fez sentir realmente segura, sem medo. Nunca me senti tão bem, com tanta vontade de viver. Nunca senti tanto a falta de alguém quando não está. Porque quando tu não estás... Tu sabes, eu quero que voltes. E quando estás, não quero que vás. Sabes que por mim vivia contigo. Passava os dias contigo, não me cansas. Fazes-me feliz, mas feliz mesmo. Não é aquela felicidade "máscara" inventada pelos casais porque "parece bem" e "é bonito". Aquilo que vêm é como eu me sinto, e nunca escondi isso. Fazes-me sorrir quando o mundo desaba à minha volta, e apoias-me em tudo. Mantens-me com os pés no chão, e não deixas que me iluda. Confias em mim, tens esperança em mim; acreditas no meu talento, no meu potencial. Eu preciso disso. Sempre precisei. Só não sabia que existia...
Alguém como tu. Alguém capaz de me pôr assim, 24 horas por dia. E são também essas vinteequatrohoras que passo a pensar em ti, a imaginar o nosso futuro, a querer-te para sempre. Quero uma eternidade contigo, espero que não te importes. Obrigada por acreditares em mim. És tão importante, e apesar dos textos constantes, mensagens, cartas, e outras mil provas de amor que não vou estar a enumerar, às vezes sinto que não te mostro o suficiente o quão importante és. Preciso de mais e de mais...
Sabes o que me custa mais? À noite. Estou tão habituada a ter o teu carinho, o teu mimo, os teus beijinhos, as tuas festas, a maneira como me acarinhas e cuidas de mim como parte de ti, a maneira como me estimas, que à noite, o final do meu dia, quando mais carinho preciso, dou em louca por não te ter comigo, e não poder como em muitas tardes adormecer agarrado à tua mão, contigo a fazer-me festinhas. Mas eu sei que esse momento vai chegar, apesar de ainda faltar. Esse momento por que tanto esperamos. Esse momento de que falamos todos os dias, e que esperamos ansiosamente: viver juntos.
Demasiado cedo para pensar nisso? Talvez... E talvez me possa talvez estar a iludir bastante. Mas o importante para mim é o agora, e o que tu mereces. E tu não mereces pagar por quem já me magoou no passado. Mereces tudo de mim, como se nunca tivesse sido magoada, nunca ninguém me tivesse desiludido, e nunca ninguém tivesse tido o meu coração nas mãos e o tivesse atirado ao chão. A vida é a vida, faz sempre das dela, mas tu mereces tudo. E é esse TUDO que te dou e vou continuar a dar.
Nunca te esqueças, és a minha vida.

(Amo-te ao ponto de ter começado a fazer parágrafos.)

17 February 2011

Avô, tenho medo.

Uma onda de medo apodera-se de mim, porque comecei a ver o presente com outros olhos. E comecei infelizmente a prever o futuro. Eu tenho tanto medo. Nunca perdi ninguém tão próximo e sei que não vou reagir bem, não sei como vou aguentar se isso acontecer. Todas as discussões que tivemos me parecem agora tão inúteis. Estou a congelar... Não sei como agir, se sorria, se chore. O futuro é aquilo que mais me assusta neste momento, mais ainda do que o presente, apesar de este estar tão negro. Tantos anos a meu lado, tantos anos a dar-me a mão. E de pensar que por vezes fui tão cruel, tão má só porque sim e porque não tinha mais ninguém em quem descarregar. Foi muitas vezes alvo das minhas fúrias. E enquanto escrevo as lágrimas caem-me pela cara. Nunca encarei a possibilidade de perder alguém tão de perto. Sei que esse dia há-de chegar, mas ainda é tão cedo. Não me sinto preparada (acho que nunca ninguém se sente) para te deixar ir, por mais forte que me mostre, e por mais que passe por insensível muitas das vezes. Eu não sei como me hei-de sentir. Sinto-me inútil porque não tenho nada a fazer a não ser esperar. Esta sensação de desespero é terrível. Sinto um nó na garganta que não desaparece. Acho que nunca te disse "gosto muito de ti", quatro palavras TÃO SIMPLES, nunca as usei contigo. Apesar de estares a meu lado todos os dias, almoçares comigo, jantares comigo, viveres comigo, partilhares o mesmo espaço que eu, e respirares o mesmo ar que eu. Todas as vezes que gritei contigo, todas as vezes que nos pegámos como cão e gato, todas as vezes que pensei "eu odeio-te", mesmo sabendo que não é verdade, que era apenas algo do momento, sinto-me tão... Não te quero perder. Acho que tu sabes, apesar desta minha maneira de ser. Eu sei que queres ter sempre o poder, e dar as ordens, mas agora é a minha vez: vais ser forte, vais ultrapassar, e vais voltar. Por mim, por nós, pela família. Querendo ou não admitir, eu preciso de ti. Fazes falta, já fazes parte do meu dia-a-dia. Sempre me disseram "dá valor enquanto tens", e agora eu arrependo-me tanto de coisa que te disse, coisas que não valiam a pena, coisas do calor do momento. Sinto um nó na garganta tão grande, que me sinto a sufocar. Preciso que fiques bom, preciso que voltes. E enquanto isso não acontecer, acredita, estás sempre na minha cabeça. E todos os dias, sempre que estiver acordada, vou pedir com todas as forças que fiques bom, implorar. Tenho medo, avô. Dá-me a mão. FICA.

16 February 2011

Doze anos de amizade.

Anos. Anos a teu lado. Sabes a imagem do coração unido por velcro que te mostrei hoje? Foi assim a nossa amizade. Unidas, separadas, unidas, separadas... Mas por algum motivo continuamos amigas, e voltamos sempre ao passado. Hoje lembramo-nos de tanta coisa, coisas idiotas, coisas que nos fizeram rir, coisas que não tiveram piada nenhuma, e coisas de que temos saudades. Crescemos juntas, aprendemos a agir juntas, e no entanto somos tão diferentes, cada uma com a sua maneira de pensar, e com a sua maneira de ver as coisas. Temos coisas em comum claro, é isso que faz uma amizade, entre muitas outras coisas, mas ainda assim somos muito diferentes. E isso nunca nos impediu de sermos quem somos. Hoje olho para trás e penso, será que estas discussões todas eram necessárias? Tenho quase a certeza que não, e que podíamos ter evitado mais de metade, ou quase todas. Discussões idiotas, sem nexo e muitas delas infantis. Mas se passamos por essa fase juntas, este tipo de discussões tinha de existir. Tive muitas amizades durante estes anos, que na altura considerei fortes, e hoje em dia mal me lembro delas. Desliguei, pura e simplesmente. E no entanto a nossa amizade, em tantos anos, não morreu. Pode ter tido problemas, mas nunca morreu. Se esta discussões nos fizeram bem? Com todas as minhas certezas te digo que sim. Podem ter-nos posto triste ou chateadas na altura. E provavelmente já nos odiamos. Mas depois desta última grande discussão, e de termos voltado a ser quem éramos percebi que estávamos melhores. A nossa amizade está como nunca esteve, muito mais unidas. E sinto-me à vontade contigo, para falar como nunca senti antes, acho que é bom. Sei que não és muito de lamechices, mas aqui vai: Gosto muito de ti.

Impotente?


Sinto-me impotente. Sinto que não posso fazer nada para mudar o que sentes, para te pôr feliz, para te fazer sentir bem. E para mim esta é a pior sensação possível. Não poder fazer-te sorrir, não te ver bem, e não poder fazer nada. Amo-te. Não sei como fazer. Preciso de te ver sorrir. Sei que não é comigo... Mas não quero que passes o mesmo que já passei. Essa angústia constante, e sensação de falta de controlo em tudo. Quero-te feliz. E sei que não tenho o direito de te exigir que estejas sempre a sorrir, ainda por cima eu, chorona que sou, tudo o que me apoias, também tenho de te apoiar. E quero, acredita. Só não sei como. Sinto-me tão, tão... Preciso de te poder fazer feliz, de te ouvir dizer "sinto-me tão bem, tão livre". E sei que não é como te sentes agora. Quero ver esse sorriso a todo o momento, o sorriso que me faz ignorar este mundo imundo, onde muitos não merecem estar, pois são eles que o tornam assim. Quero fazer-te feliz. Deixas? Deixa-me fazer de ti o homem mais feliz do mundo. Tornaste-te tão fechado e inacessível quando queres, e tornasse difícil para mim chegar a ti, torna-se complicado para mim entrar na tua cabeça e pensar o que tu pensas, como tu pensas. Não sei sequer em que pensas e quando o pensas. Às vezes gostava, embora te queira dar o teu espaço para reflectir. Não te quero sozinho, sempre que conseguires, deixa-me ficar do teu lado, e mesmo que não fales, mesmo que não me digas nada... Deixa-me ficar. Eu sei que se me olhares nos olhos vou saber o que pensas. O nosso amor é assim, forte. Não te feches para mim. Sou a pessoa que mais te apoia, apesar de às vezes sentir que te falho, sentir que podia fazer melhor. És a minha vida, e quando estás triste eu estou triste. Entendes? Tal como quando eu estou triste, tu triste ficas. Diz-me que te posso ajudar. Diz-me que posso ficar a teu lado. No silêncio ou a falar... Porque isso é uma relação, para o bem e para o mal. Eu não vou a lado nenhum, posso-te garantir. Por mais que me peças para ir, não vou embora. Vim para ficar, e acho que soubeste isso no minuto em que me pediste em namoro. E se não soubeste nessa altura, já descobriste entretanto. Confia em mim, abre-te comigo, abre o teu coração comigo como sempre fiz contigo. Eu preciso dessa comunicação. Preciso de te fazer feliz. É a minha missão, dever e direito, e vontade: fazer-te feliz. E já te disse, se essa missão não servir da nada... Não interessa, tu sabes. Amo-te com as minhas forças. E sim, mereces o mundo. Vai tudo ficar bem, acredita. Tudo vai acabar bem.