24 October 2010

No way.

I saw a shadow, and I knew that it wasn't mine
You and her, I know that you were intertwined
Even though, her clothes were on and everything
Your eyes were somewhere else and you were both to blame

Don't say a word

I'm sure that it won't be enough
To erase what I know just happens now, what dreams are made of
This is my house and I won't allow the disrespect
Baby, don't look at me like that
I don't belong to you, run away

'Cause baby now that your caught what am I supposed to say

When you're so wrong in what you did, but I still feel this way
I can't believe it, or forget it, what I saw today
And if you're wondering if I'm staying, answer is no way
No Way (I can't believe it)
No Way (I can't believe it babe)
No Way

Thought that I saw something I know did not belong to me

But then I thought that there's no way you would do that to me
And then last week, when you went outside to use your phone
I felt a chill, but told myself that it was from the cold
And I just woke up, but I wish that it was a nightmare
'Cause when I have those, it isn't real like this one is
This is my heart, and I won't allow the disrespect
Baby, don't look at me like that
I don't belong to you, run away

'Cause baby now that you're caught what am I supposed to say

When it's so wrong that what you did but I still feel this way
I can't believe it, or forget it, what I saw today
And if you're wondering if I'm staying, answer is no way
No Way (I can't believe it)
No Way (I can't believe it babe)
No Way

Get your things and go

You can take the dinner leftover from last night
I made you your favorite,
Goodbye

'Cause baby now that you're caught what am I supposed to say

When it's so wrong that what you did but I still feel this way
I can't believe it, or forget it, what I saw today
And if you're wondering if I'm staying, answer is no way
No Way (I can't believe it)
No Way (I can't believe it babe)
No Way

Heeeey

Oooooh
No Way
No Way

No way - Lady Gaga

23 October 2010

Calem-se.

Falam e falam, com a maior moral do mundo. Vocês desiludiram-me, deixam-me plantada, deixaram-me sozinha. Viraram-me as costas quando mais precisava, não esperava, não esperava mesmo. E o pior é que fugiram da forma mais covarde possível, como se nada fosse, fugiram de tal maneira discreta que eu não dei pela vossa saída. E agora, agora que choro e olho à minha volta vi que estava sozinha.
Porque sim, vocês continuaram a dizer "olá", e continuaram a sorrir, e agora que penso nisso só penso como podem ser tão fingidas, fingidas ao ponto de fingir que ainda se importam. Desistiram de mim, e foram demasiado covardes para me avisar. Tenho defeitos, eu sei, muito, imensos, por vezes até demais. Vocês melhor que ninguém conhecem as minhas raízes, vocês melhores que ninguém sabem o porquê de tanta revolta, vocês melhor que ninguém deviam saber como me sinto e porque tenho certas atitudes. Era isso que esperava de vocês, compreensão.
Em vez disso, quando procurei por ajuda levei com uma pedra, e sem qualquer sinal ou explicação. Decidiram e afastaram-se. Agora sei que estou sozinha, agora sei que não posso contar com vocês. Tantos "estou aqui para tudo", e agora que o meu mundo desaba onde estão? Não estão, e apanharam-me de tal maneira desprevenida, que me deram mais um motivo para chorar.
Calem-se, não podem criticar-me por qualquer atitude que tenha ou deixe de ter, por pior ou melhor que seja, não podem. Eu posso ter muitos defeitos, sou impaciente, impulsiva, instável, idiota, mal criada, paranóica, arrogante, tudo. Eu posso ser tudo, mas fiz de vocês o meu mundo, fiz o meu mundo em vosso torno e vocês fugiram, e deixaram-me a segurar tudo sozinha. Eu posso ter muito defeitos, mas uma coisa vos garanto, eu JAMAIS EM TEMPO ALGUM abandonei/abandonaria uma amiga.
Por isso calem-se, deixem-me em paz.

17 October 2010

Sabem que mais?

Sabem que mais? Já não me interessa, não me importa, e deixei de querer saber. Deixei de sentir, quero voar. Quero fugir, quero sentir aquilo que sinto quando não sinto. Quero sentir aquilo que sinto quando paro de pensar e as coisas acontecem. Quero deixar de pensar e sentir tudo sempre que possível. Quero sentir o vento no meu cabelo, e o sol na minha cara. Quero deitar-me na relva e rebolar, sem medo daquilo que vão dizer ou deixar de dizer. Quero partilhar essa felicidade com alguém ou comigo mesma, quero ser feliz. Quero correr, quero sentir a chuva assim que o Inverno chegar, e correr sem ter medo de escorregar. E se isso acontecer levanto-me. Quero que tudo aconteça e não tenha de pensar, nem chorar por cada coisa que aconteça. Quero alguém que me compreenda e não me faça pensar para saber que gosto da maneira como me faz sentir. Quero vestir aquelas roupas quentes todas que se usam no Inverno, e estar ansiosa por sair de casa todos e cada dia. Quero viver, quero tanto. Quero respirar ar puro, e quero por mais que chova, continuar a sentir a relva. Quero sorrir para quem quer que seja e que o sorriso seja retribuído. Quero representar, dançar, cantar, escrever, namorar, sorrir, correr, gritar, fazer tudo, e tudo uma e outra vez.
E quando acabar? Quero fazer tudo de novo.

16 October 2010

Louca.

Louca.

Louca por ti, louca pela tua respiração perto da minha, louca pelos teus olhares, louca pelos teus beijos, loucas pelos teus mimos (constantes), louca por te ter perto de mim.

Louca, mas louca de uma maneira louca. Mexes comigo de uma forma louca. Demasiado "louca"? Nada disso, tu sabes. Louca pelos teus abraços, louca pelos teus carinhos (louca, louca louca). Vejo-me em ti, tanto tanto. E quando estou contigo, pára tudo, e ficamos só nós. Quero-te na minha vida, quero-te comigo, quero-te aqui e agora. Quero-te sempre
que precisar. E sempre que precisares, não hesites. Já fazes parte de mim, e dá minha vida. Não vou fugir, prometo.

Nunca és demais, és o vicio do qual não quero desistir.
Adoro-te.
Sabes quem és.

Fui.

O orgulho prendeu-te, eu fui e não deste por isso. Agora deste por ti perdido, sem mim, num sitio que sabes não ser agradável. Pois, apesar de tudo, eu sei que precisas de mim e que sentes a minha falta. Não quiseste saber, falaste o que quiseste e o que te apeteceu. Ignoraste todos os meus pedidos de mudança, todas as vezes que te disse que não aguentava mais. Eu fui, fui e não volto. Mas acho que ainda não te mentalizaste que foste tu quem me fez ir embora, e atiras a culpa a pessoas que de nada têm culpa.
Não têm culpa da tua maneira de ser arrogante, nem da tua falta de jeito para te explicares. Nem tu próprio tens culpa, é quem tu és, arrogante. E digo mais, não fico por aqui, és ingrato, por tudo o que fiz, tudo o que eu mudei, tudo o que eu disse, para ti, por ti e contigo. Perdeste uma oportunidade de ser feliz por viveres agarrado a um amor que acabou, um amor que já não existe, e tu insistes em permanecer à espera que volte.
No fundo és um bocado naive, e também não é culpa tua, mas também não é minha. Porém, eu avisei, e pedi, pedi vezes sem conta para que as coisas fossem diferentes, não mudaram. O que mais me enerva é que ages como se nada fosse e continuas com os teus nomes supostamente queridos e os teus "amo-te". Guarda-os para quem realmente amas. Para mim, morreste.


Fui.

11 October 2010

Escolha tua.

Tomaste-me como garantida, foste incorrecto, foste demasiado confiante. Achaste que fizesses o que fizesses nada iria mudar. Acreditaste e apostavas a tua vida em como eu não te virava as costas por pior que me tratasses. E agora? Estás feliz com o que causaste? E agora tentas de forma insistente recuperar-me.
Tu não quiseste pensar, achaste que nem o pensamento valia, achaste que ficaria à tua espera, à espera que quisesses estar comigo, à espera que estivesses pronto para dar mais um passo, à espera que estivesses pronto para me amar. E agora olhas à tua volta, e não me vês à espera em lado nenhum. É demasiado tarde, eu fui embora, como ameacei vezes e vezes sem conta, admite, não estavas à espera, pois não? Com tantas ameaças não esperaste que realmente as cumprisse um dia?
Só fiz o que me pediste, sempre que te dizia: "Juro-te que um dia vou embora.", e tu respondias: "Porque é que não o fazes de uma vez e páras com as ameaças?", e assim o fiz. Fui embora, e não volto.
Não volto, e disso podes ter a certeza. Arrastei-me atrás de ti sem dignidade, orgulho, auto-estima, só porque te amava tanto. E o que é que recebi em troca? Pisaste-me, mandaste-me embora, fizeste-me arrastar-me mais um pouco. Mas agora estou cansada, por isso fica com o teu orgulho.
Fui embora.

09 October 2010

Animal doméstico? Acorda.

Olha bem para mim, tenho ar de quem pode ser travada? Tenho ar de alguém a quem podes pôr uma trela e chamar quando queres ir passear? Tenho ar de alguém que a quem dizes fica e eu fico em casa à espera que chegues para receber uma festinha? Olha bem para mim e responde. Responde porque as tuas atitudes dizem o contrário. Responde, porque caso não respondas a conclusão que tiro é que não me conheces de maneira nenhuma. Eu não sou um animal doméstico, sou selvagem, não fui feita para ficar presa desta maneira, não fui feita para alguém mandar em mim. Olha bem para mim, e vê se me conheces. Achas que é com ciúmes idiotas que me conquistas? Achas que é com proibições que vou comportar-me como me pedes? Achas realmente que isso vai acontecer? Estás tão enganado, eu não sou assim, nem nunca vou ser. Amo-te sim, mas há uma diferença entre amor e escravidão. E tu com o teu orgulho devias saber disso. Achas mesmo que vou abdicar de tudo por alguém que não me dá valor? Abre os olhos, está na altura de crescer.

04 October 2010

O que farias? O que dirias?

Imagina que o mundo pára, imagina que ficas parado no tempo, e que te dão oportunidade de voltares atrás. Corrigires tudo aquilo que consideraste errado da tua parte. Mudavas alguma coisa?
Imagina que te informavam que o mundo ia acabar, que estava a chegar aquele momento que tanto temias, e porque tanto esperavas. Davam-te oportunidade de falares com uma última pessoa, dizer alguma coisa que tenha ficado por dizer. Com quem falavas?
Pensa nisso, falta pouco para o fim.