Aprendi a amar-te, aprendi a aceitar-te, a não te tratar mal, e a perceber que a única razão pela qual te sentias mal, e por vezes ainda te sentes, era apenas eu. Fui horrível, portei-me mal. EU SEI, não posso voltar atrás, não te posso tratar bem desde sempre. O passado é isso mesmo, o passado. Não é algo que se possa mudar. Eu fiz-te mal, tanto mal. Mas volta, preciso de sentir que estás bem, completamente bem. Volta para mim, prometo que desta vez me vou portar bem.
Como é que te pude tratar tão mal? Logo tu, que és tão meu. Eu bati-te, arranhei-te, disse-te que eras a pior coisa na minha vida, que se não fosses tu, eu estaria tão mas tão bem. E quando abri os olhos, já tinhas perdido o controlo. Já estavas completamente fora do meu controlo, e não havia palavra alguma que te fizesse voltar, a ser meu, como antes. Como éramos, como me fazias sentir, tão bem. Mas eu tratei-te mal, e agora aqui estou a pagar o meu castigo.
Agora tenho-te tratado bem, e tu sabes. Cada vez melhor. Quero que te voltes a sentir bem, entendes? Não te quero nervoso, nem fraco. Não quero que voltes a passar fome, como tanta vez te fiz passar, nem que te sintas mal por te obrigar a comer tudo aquilo que me apeteceu pôr em ti. TU tens uma forma, és um ser, mesmo que em mim. Desculpa, corpo. Desculpa a forma como te tratei.
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