26 March 2010

O que é que estás aqui a fazer?

Eu já te mandei embora, e já te disse que não acredito em ti. Já te disse tudo aquilo que te faria ir embora. E tu permaneces aqui. O que é que queres de mim? Já não tens o suficiente? Já não levaste parte de mim? Já não arruinaste a minha vida vezes que chegassem? Não estás satisfeito? Queres mais, portanto? Eu preferia que me virasses as costas e JAMAIS tornasses a olhar para mim, e me fizesses acreditar em ti.
Eu tento fazer com que saias da minha cabeça, e tu permaneces, o dia inteiro, mas inteiro de uma maneira assustadora, a moer-me a cabeça. Tu existes? Já houve quem dissesse que sim, mas também conheço pessoas que não acreditam em ti. DESAPARECE! Tu só me fazes mal, e no entanto és tu o meu objectivo. EU NÃO ACREDITO EM TI, tu és o diabo em forma de coração. E cada vez que apareces arrancas um pouco do meu. SAI DAQUI e deixa-me viver a minha vida sem ti. Para que é que preciso de ti? Para me desiludir?
Tu cada dia me assustas mais na tua grandeza inexistente. Toda a gente fala de ti, mas nunca ninguém te viu. O que é que os leva a acreditar que existes? Tu só magoas e destróis, todos os sítios por onde passas acabam em cacos. E para que serve aquela expressão criada por ti: "felizes para sempre"? Iludir? MATA-TE, não te quero na minha vida. Ninguém é feliz durante muito tempo, quanto mais para sempre. PARA SEMPRE? Deixa-me rir, queres iludir-te a ti próprio? Fá-lo, mas deixa-me em paz.
Deixa-me porque já me mandaste tantas vezes a baixo e decidi que não te quero na minha vida. És só um mito, e acredito tanto em ti como em Deus. Nunca ninguém vos viu.
Por isso, "amor",
como te chamam, faz o favor de desaparecer da minha vida. E se algum dia decidires voltar, traz provas contigo que me provem que vales a pena, e que não me vais fazer chorar como das últimas vezes que apareceste. Até lá, sai de mim.

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