30 March 2010

Vais desaparecer.

Peguei numa folha, escrevi o teu nome, e risquei até já não ter mais onde escrever. Descarreguei toda a raiva que sinto por ti, e o ódio por mim, por não te ter conhecido antes, por não me ter apercebido de como eras realmente. Não preciso de escrever o teu nome, visto que crês que tudo se resume a ti, aqui está algo que fala realmente sobre ti. Cada vez me desiludes mais, e eu não o posso travar, e a única coisa que me deixa triste é não te reconhecer.
Vivi num teatro e só agora é que me apercebi. E pior que criarmos um teatro para esconder coisas, é estarmos num teatro sem sequer nos apercebermos. Eu cada dia tento apagar-te da minha cabeça, e só te tenho a agradecer, as tuas revelações têm ajudado.
Temos memórias lindas, e sabes o que te digo? Não sei com quem foram, não foi com esta pessoa que te tornaste agora, de certeza. Guarda o teu egocêntrismo, eu vou-te apagar da minha memória.

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