30 January 2011
Sinto falta.
25 January 2011
Nunca uma mãe.
Não estava preparada para a tua partida, claramente. Mas a verdade é que a tua presença era tudo menos saudável para mim. A tua presença fazia-me sentir... não encontro a palavra. Sei que não era algo bom. E por isso, apesar de todos os julgamentos tirei-te da minha vida. Sim, às vezes tenho saudades tuas. Sim, às vezes dou por mim a pensar como teria sido se as coisas tivessem sido diferentes... mas não foram. Sim, às vezes dou por mim a chorar de raiva e a desejar que fosse diferente, porque eu mereço. E disso eu tenho a certeza, tenho a certeza que não mereço nada daquilo que me fizeste, nada daquilo que me disseste e nada daquilo que fizeste parecer. Nada. Eu era apenas... uma criança. Mas acho que isso nunca foi propriamente importante para ti, não pela maneira como me trataste, não pela maneira como demonstravas o teu amor por mim. Hoje sei (não devia ser assim tão importante). Sempre me encaraste como um capricho, uma forma de fugires do teu mundo, e da vida miserável que criaste para ti própria, por uns momentos e fingires que estava tudo bem, e que uma vez na vida tinhas tido uma atitude correcta. Não tiveste. Agora, estás sozinha. Por enquanto ainda não estás completamente sozinha, mas sim, em breve vais ficar. Porque tal como eu fiz, aqueles (os poucos) que ainda estão contigo vão virar-te as costas. Vão ignorar todas as tuas atitudes de adulta infantil, e vão embora. Não era isso que querias? É tarde de mais. Perdi vontade de estar contigo, e no entanto não há um dia que passe sem pensar em ti. Sinto a tua falta, mas não te quero perto de mim. Não vales a pena, entendes? Não vales a pena. E acredita, que todos e cada dia faço os possíveis e os impossíveis para não ser parecida contigo e para pensar todos e cada dia menos e menos em ti. Quero tirar da minha cabeça a palavra "mãe", porque lamento desiludir-te. Mas ser mãe é algo que nunca foste. Por todas as horas que me fizeste chorar, todos os momentos que me fizeste esperar, todos os momentos que me arrancaste o sorriso, todas as vezes que me desiludiste, todas as vezes que me fizeste pensar que eu não valia a pena, que estava a mais, por todas as vezes que me marcaste da pior forma possível, não és nem nunca serás mãe, pelo menos a minha.Sabes o que é que digo quando me perguntam pela minha mãe? Digo que morreu. E sabes porquê? Porque para mim estás morta.
PS: Tenho vergonha de alguma vez te ter chamado mãe.
24 January 2011
Náusea.
23 January 2011
Quero-te feliz.
Não te vou deixar.
Amo-te meu.
Eu fecho os olhos e sei que estás ali, porque a tua presença faz o meu coração acelerar, assim como a minha respiração. O tempo contigo passa a correr, o tempo contigo parece sempre pouco e quero sempre que fiques mais um bocado, porque preciso de estar contigo, preciso de te sentir mais um bocado. No entanto por mais que saiba que me amas sinto sempre medo de te perder, medo de ficar sem ti, medo que deixes de me amar, medo de te perder. És tão perfeito, e não digas que não, porque a única pessoa aqui que sabe o que sente sou eu. Sou eu a única que sabe o que choro quando penso no dia em que te vou perder (se esse dia chegar), sou eu que sei o que sinto quando estás longe e estou a morrer de saudades tuas (tal como hoje), sou eu que sei o que sinto quando vais embora e eu queria que ficasses para sempre, aqui nos meus braços, nos meus lábios. Só eu sei. Só eu sei o quanto preciso de ti. A única coisa que precisas de saber é que só tenho olhos para ti, és o único que quero para mim. Não preciso, nem quero mais ninguém. Aceitas-me como sou, e não me tentas mudar.
És meu, só meu, e não quero que o fim chegue. Porquê? Porque no dia em que o fim chegar, uma parte de mim vai morrer, uma parte de mim vai ficar mais incompleta que nunca, mais incompleta do que quando não tinha ninguém. És o meu mundo, és TUDO. Acima de tudo? AMO-TE.
Hoje, amanhã e para sempre (?)
17 January 2011
Futuro?
O tempo vai chegar, não vai? Diz que sim. (Diz quem? Quem é vai adivinhar?) Esse futuro próximo, distante, o mais importante e indiferente. Esse futuro que se calhar nem vou precisar, ou já não vou querer quando chegar. Tão inútil e tão importante, tão preciso e tão indiferente.
16 January 2011
Perdi ou Ganhei?
Perdi a lógica da autenticidade, perdi o sentido da lógica. Quem eu era já não sou, não vou voltar a ser. Perdi o sentido, esse sentido que eu nunca tive e mesmo assim consegui perder. Perdi o que era, o que sou e o que serei. Comecei a ser alguém que não sei quem sou. E tudo isto me tornou em alguém, alguém que muito honestamente me é indiferente, e vai continuar a ser até eu decidir que acabou. Tudo o que antes significava, não significa e aquilo que significa agora também não. E isso interessa porquê? Não interessa agora. Não me identifico comigo própria, e procuro todos os dias a lógica da autenticidade essa que perdeu o sentido. Tudo continua, e eu também, não pensem que parei, eu continuo à procura de algo, de um futuro próximo, ou longínquo? Quero esse futuro, quero essa vontade, quero essa certeza de ser, quero esse tudo que agora nada é. Quero essas noites e dias com que sonho, e esses momentos mágicos que imagino. Quero tudo, e quero rápido. Porque tudo perdi e tudo ganhei. Mas eu olho, vejo e percebo que tenho tudo o que preciso e ainda me falta tanto para ser quem supostamente serei. Anseio, anseio, anseio, e continua à procura. Estou sempre à procura? Parece que sim... Penso que a minha procura jamais parará. Estou a aprender tanto em tão pouco tempo, tudo tão depressa, tudo tão devagar, porque não há uma velocidade certa para a vida. A não ser aquela que nós próprios criamos, aquela que nos convém.
10 January 2011
Adeus coma!
Bye bye coma!
09 January 2011
Fim do jogo: Fico ou vou?
Pára de pensar que sabes aquilo que quero, que penso e que sei. Tu não sabes, não estás dentro de mim, não me ouves, é impossível saberes aquilo que vai na minha cabeça, é impossível. Por isso pára e reflecte. Tenta perceber. Pára com as ofensas não te vão levar a lado nenhum. E se mesmo depois de tudo isto, continuares a achar o que achas de mim e a pensar o que pensas se calhar o melhor mesmo é ir embora, e deixar-te a pensar se tomaste a decisão correcta ao tratar-me como trataste. Valerá a pena seres assim? Valerá a pena tanta agressividade? Comigo não te vai levar a lado nenhum. Só à perda da confiança que depositei em ti, só à perda do amor que tenho por ti, só à perda da vontade que tenho de ficar (que neste momento está a tornar-se escassa). Quero ir-me embora, não aguento a pressão que pões em mim, nem as insinuações que fazes. Estou cansada. E podes ter a certeza, que tudo aquilo que me deres, te vou devolver em duplicado. Não sou alguém que podes tratar mal e abusar quando te apetece. O jogo está a chegar ao fim: Fico ou vou? A decisão está nas tuas mãos. E se tal como dizes, sou mentirosa, acredita que desta vez não estou a mentir.
Insónias sim, insónias não.
05 January 2011
Dois.
Nunca pensei voltar a estar apaixonada, estava defensiva, magoada, de coração partido, jurei a mim mesma que não me voltaria a apaixonar daquela maneira, porque ninguém merecia o meu amor. Fiquei magoada de tal maneira que criei uma barreira à minha volta para ninguém chegar a mim. Fizeste-me mandar essa barreira abaixo, e conseguiste que me voltasse a apaixonar. Com muita calma e paciência colaste o meu coração, e ajudaste toda a minha pessoa a compor-se e a voltar à vida. Como eu digo sempre, salvaste-me, já te dei a explicação do porquê. E quero que acredites, porque acima de tudo eu vivo para ti, e foi por tua causa que voltei a ser quem era, foi por tua causa que voltei daquele estado em que me encontrava, foi por tua causa que deixei de ser o ser frio em que me estava a tornar. Amo-te tanto e acho que às vezes perdes essa noção, se é que a chegas ter. Tudo aquilo que me dás faz de mim uma mulher tão feliz, tão completa. Sinto-me tão bem a teu lado. Pode parecer exagero, mas és a minha vida. Quero-te sempre do meu lado. E todas estas palavras já não chegam por te dizer isto tantas vezes, por seres tão importante. Faço tudo para te ver sorrir. Estes dois meses foi o inicio de um principio sem fim. Um amor sem fim, um amor que não vai terminar (apesar de não acreditar no para sempre). Namorado, melhor amigo, perfeito. És tudo o que eu procurava. Amo-te acima de tudo e todos, até ao fim.
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