30 January 2011

Sinto falta.

Sinto falta. Sinto a tua falta e de tudo. Falta da cumplicidade e da amizade, das horas e horas a conversar. Falta do teu abraço sincero, do teu beijo carinhoso, e do teu ombro amigo. Tenho saudades de tudo. De todos os Verões passados a teu lado, todos os Invernos, todas as sessões fotográficas, todas as conversas parvas, todas as conversas sérias. Perdi-te, fui demasiado exigente, deixei-te fugir. E agora de certa forma recuperei-te, mas já nada é como antes. Não és como antes, não és a que eu tinha. Eu quero-a de volta. Anos e anos do teu lado, anos e anos a contar contigo, anos e anos com o teu abraço... Memórias atrás de memórias. Não sabes como tenho saudades. Saudades da amizade, saudades do amor, saudades do carinho, saudades de tudo o que me davas e que do dia para a noite desapareceu. Sei que estás magoada, sei que estás com medo. Nunca te virei as costas, e tu sabes disso. E apesar do que por vezes dizes, dou-te mais valor do que muita gente que está mais perto. Dou-te todo o valor, e sabes que por ti dava a vida. Por ti ia ao fim do mundo. É só isso que tens de saber, só isso que tens de entender. Para mim já foste o mundo, e muitas vezes a única pessoa que me manteve à superfície, quando tudo o resto caia à minha volta. Eu preciso de ti de volta, preciso que entendas o quanto significas. E se no passado tudo o que fiz não chegou para te mostrar o quão importante és, acredita que vou multiplicar por mil, tudo. Para que no fim do dia, quando chegares a casa, e o dia te tiver corrido mal, ou quando o teu mundo estiver a cair como o meu já caiu uma e outra vez, te possas deitar, fechar os olhos, e a minha imagem seja aquela que te acalma. Quero que nesse momento saibas que podes contar comigo, como já deverias saber há muitos anos. Uma amizade como a nossa não morre. E acredita que quando eu digo para sempre, é para sempre. Eu não vou desistir até voltares por completo.

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