08 March 2011

my love♥

Estamos a construir-nos, a construir as nossas pontes, o nosso palácio, a nossa história, tudo aquilo a que podemos chamar nosso. Tudo aquilo que mesmo que isto acabe, vai ser sempre nosso. Esse teu órgão, com uma aparência tão estranha, a que chamam de coração, pertence-me. Mal posso esperar por esse futuro, esse todo nosso, que está a acontecer agora mesmo, e vai continuar a acontecer do que depender de mim; amo-te. És o meu sonho, aquilo com que sempre sonhei, aquela pessoa que passava nos meus sonhos sem uma feição, apenas com um sorriso, sem identidade, e que agora se encaixa na perfeição em quem tu és. Nunca gostei tanto de ninguém... E sim, agora eu quero acreditar que o que temos é para sempre, e vou fazer de tudo para isso acontecer. Promessas foram feitas, jurámos por tudo aquilo que nos é mais querido, e depois de o teres feito, tive a certeza que tinha de ficar contigo, tinha a certeza de que eras quem eu procurava. Esse alguém que me parecia cada vez mais impossível de encontrar, esse alguém de quem já tinha desistido, esse alguém que durante tempos e tempos odiei por me deixar sofrer com os alguéns errados. Pessoas sem interesse, quer em mim, quer neles próprios. Pessoas sem nada para dar: amor, carinho, amizade, compreensão; nada. Pessoa que nem esse precioso órgão tinham, aquele que representa tudo aquilo que o amor é. Entregar o coração, é isso, sim. E pela primeira vez estou a entregar na totalidade o meu coração a alguém... E como eu considerava o que era confiar em alguém...
Também não acreditava que o meu parceiro de vida fosse capaz de ser o meu melhor amigo, que me pudesse ajudar em tudo, que me pudesse compreender. Esse alguém seria alguém que nunca me iria compreender mas iria lá estar a dizer que sim com a cabeça, como quem diz "não percebo o que queres dizer com isso, mas continua a falar", alguém que iria lá estar porque tem de ser, alguém que quando me chateava vinha atrás porque era bonito, alguém que não estava realmente lá, apesar de o estar. Por isso, a minha ideia de amor não era a mais atraente, e não era isso que queria, não procurava, e dispensava que me encontrasse. Tu encontraste-me, tu vieste atrás de mim porque me amavas, tu não desististe mesmo quando te virei as costas, mesmo quando te larguei a mão, mesmo quando disse coisas péssimas da boca para fora; tu nunca desististe de mim. E fizeste-me perceber que vieste para ficar, que não me ias partir o coração outra vez. Eu acreditei. Sou feliz, acredita.
Aconteça o que acontecer, vou ficar. Até que a morte nos separe.

1 comment:

Diogo said...

Sei que digo sempre a mesma coisa, mas és perfeita...