21 April 2010

Somos tão pequenos.

O que somos nós neste planeta? Não somos nada, apenas mais uma gota nesta imensidão de universo. Estamos a tratar o mundo em que vivemos com o maior desprezo, e damos uma importância acrescida a coisas insignificantes. De que é que nos serve resolver os problemas da nossa vida, se estamos a destruir o único sitio que temos para viver? Continuem, continuem a destruir aquilo que é vosso, meu, nosso, dele. Mas respondam-me, por favor, onde vamos viver a seguir? Eu olho à minha volta, e tudo o que vejo são pessoas plastificadas preocupadas com os seus pequenos problemas de formigas, eu própria penso demais nos meus problemas, e com grandes dramas sobre a sua pequena vida. Cada pessoa é um mundo, e nós todos juntos constituímos uma rede, uma rede emocional, que deveria tentar salvar a vida, e não destruí-la. As pessoas correm, correm, e não param para olhar a volta, e ver o que estão a fazer. E devo admitir que, hoje vendo as coisas de outra perspectiva e observando o mundo que me rodeia, tenho muito medo daquilo que o futuro me reserva. Medo que o mundo me caia em cima, e medo do dia para a noite ficar submersa, de ficar sem sitio para onde viver, e não viver aquilo que ainda me falta. Medo de não poder aproveitar todos os problemas insignificantes nesta imensidão de pensamentos que o futuro me faz esperar. E ao pé de tudo isto a minha vida parece tão pequena e insignificante, o que é óptimo porque por uma vez na vida posso descansar a minha cabeça, e voar na minha paz. Mas a minha paz não dura muito, e pelo que vejo o planeta, o NOSSO planeta, não vai durar muito também. Cada dia temos cada vez menos, e o pensamento de "já é tarde demais" em nada ajuda. Por isso continuem a destruir tudo, mas lembrem-se que cada passo mal dado, é um caminho para a morte.

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