14 February 2011

Metes-me nojo.

Estava cega. Cega de amor por ti. Amor de amigo, atenção. Para todos os olhos atentos e maldosos que lerem este texto. Cega por te achar tão perfeito, e idiota por acreditar que eras realmente meu amigo, por acreditar que jamais me ias magoar. Foste um idiota, e desculpem-me mas não me vou pôr a arranjar desculpa para a atitude desta pessoa. És infantil, e nessa cabeça nada passa, a não ser tu próprio. Estás tão cheio de ti próprio e ficaste preso nessa ilusão de que o mundo gira a tua volta. Sabes uma coisa? Não gira. Nada gira. Aliás, se não fossem todos os teus esforços para chamar a atenção, ninguém repara que existes, a não ser aqueles que te são próximos. Vives da luz da fama, do foco de atenção. Gostas de ser o centro, e não o negues, isso torna-te ridículo. Ou ainda mais ridículo. Vives de tal maneira com o rei na barriga que nem que a verdade te caia à frente a vais ver. Tira a venda, abre os olhos e deixa de te ver só a ti próprio. Arrepender não me arrependo, porque todos os maus momentos, e más amizades são lições de vida, mas juro que nunca pensei que fosses assim. Aliás, eras das poucas pessoas por quem eu punha as mãos no fogo, das poucas pessoas que eu defendia com todas as minhas forças. Não vales a pena, não vales nada. Tenho pena de ti, por não conseguires ver a besta em que te tornaste. Só tenho mais uma coisa para te dizer: Metes-me nojo.


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