24 June 2010

Brisa.

Surges como uma suave brisa, e não avisas que vais chegar. Surpreendes com o teu sorriso, e fazes-me sentir tão bem. Quando sorris sinto que não preciso de mais máscaras, que não preciso de esconder quem sou, de agir de uma forma diferente só para criar a pessoa que provavelmente gostarias, porque gostas de mim assim. Quando sorris sinto a minha barriga às voltas. Estando o tempo que estiver sem falar contigo, ou sem ver o teu sorriso, o pensamento está sempre lá, não me sais da cabeça, um segundo. O teu nome passa na minha cabeça a toda a hora. És a suave brisa que arrefece o sangue quente que atravessa as minhas veias, e que me faz sentir como se não precisasse mais nada sem ser do teu sorriso. Não te digo nada, e não preciso de dizer, acho que tu sabes. Sabes que quando sorrio daquela forma quer dizer qualquer coisa, e no entanto mal me conheces. Mas sabes que naquele preciso segundo do momento em que sorrio para ti significa algo mais. Fechei-me tanto no meu buraquinho, e sabe tão bem não ter de me proteger quando apareces.
Mas o teu sorriso, o teu sorriso... É a minha brisa fresca num dia quente de verão.

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